terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pessoas que estou conhecendo.

Ontem 26 de setembro estava na secretária do departamento de História da UFSJ, quando uma menina me pergunta.



- Rafael você parou de postar no seu blog?

Para o meu espanto, que pensava que eu era o único que lia blog.
Por issso voltei a postar depois de ficar parado por alguns meses, vou começar a falar das pessoas, lugares que estou conhecendo nesta parte da história de minha vida. vou começar pela menina que me perguntou.

Quando entrei na faculdade ouvia rumores de um grupo de amigos, que era bem animados que saiam para festas, e fazia coisas que até o diabo dúvida ( esta e por minha conta ou do diabo)....


E um grupo de amigos que eu falo que são muito unidos (mas até hoje não entendo porque falo isso). Neste grupo se encontra a menina, ela se chama Samantha. No começo não tinha muitas informações sobre ela, só sabia que era da mesma cidade de uma menina de minha sala e ponto. Com o passar do tempo fui conhecendo todos do grupo que falarei mais tarde. Mas voltando a Samantha. E uma mulher de beleza admiravel, gosta de coisa requintadas, e simples na suas falas, pelo que percebi fala aquilo que vem na cabeça, depois faz uma cara já falei mesmo e agora..(risos) ... por ser loira natural ou não, eu não entendo destas coisas de cabelo, ela  não pode entrar para o banco de piadas de loiras burras. Ela e por natureza uma uma pessoa humilde afim de conhecer lugares, pessoas, músicas, culturas diferentes não por interesse mais pelo gosto de viver.
E um pouco que conheci dela mas tenho mais a conhecer.

Na proxima vou escolher alguem para falar...............

sábado, 11 de junho de 2011

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Estes dias eu fui fazer um mini-curso sobre musica, teatro e história na escola, entramos em um debate sobre as cantigas de roda, começamos a relembrar nossa infância com as canções de ninar que nossas mães cantavam, as brincadeiras nas ruas com os amigos e como aquilo tudo era bom. éramos felizes e não sabíamos, porem entrou um assunto do politicamente correto, o que devíamos falar ou não para os alunos, quais cantigas poderiam ser cantadas, quando dei por mim, vi que tinha perdido toda a minha infância.
E recebi este  e-mail de uma amiga, de um  professor da UFRJ comentando sobre este assunto que debatemos.

Luiz Antônio Simas

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam
mais "O cravo brigou com a rosa". A explicação da professora do
filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem
- e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na
nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo
ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria
da Penha. Será que esses doidos sabem que "O cravo brigou com a
rosa" faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a
partir de temas recolhidos no folclore brasileiro? É Villa Lobos,
cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi "Samba Lelê". Na versão
da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá
com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas
palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência
contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba
Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A
Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não
passar nunca. Os amigos sabem de quem é "Samba Lelê"? Villa Lobos de
novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: "Samba Lelê",
de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a
música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos.
Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete
namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina
fácil.

Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na
garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém (não me lembro exatamente quem se saiu com essa e
não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da
Aruanda) foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos
setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de
fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a
alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e
setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da
preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa
que o valha. "Baitolo", diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém
mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os
paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda
babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da
criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é,
nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou
leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O
crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) -
só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso
branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de
pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo
avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também
conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um
padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O
gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio,
Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso
ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de
virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de
mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o
Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa
tinha necessidades especiais. Não dá. O politicamente correto também
gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e
2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés
de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba
tomarnoolhodocu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da "Nona
Sinfonia" de Beethoven, entremeado pelo coro de "Jesus, alegria dos
homens", do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe
mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na
cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro
funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para
sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a
"melhor idade".

Se Deus quiser, morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde.
Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade dos Pés
Juntos.

Luiz Antônio Simas é Mestre em História Social
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
 
OBS: Podemos deixar nosso filhos cantar as novas cantigas do século XXI.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Medicina entre Flores

                                           

 "Minas ainda não percebeu todo o valor de sua jóia" foi assim que Rui Barbosa descreveu a pacata e pequena cidade do interior de Minas Gerais. Caxambu (estufo até o peito para falar) é  maior complexo hidromineral do planeta. Lá  no Parque das Águas você encontra sabores diferentes e propriedades químicas terapêuticas de água. Mas lá você não encontra apenas água: tem o jardim dos namorados, charretinha de pônei, o Geiser!  leve milho para jogar para o pato, se bem que não é  pato e sim marreco ou e ganso, há não sei! O pedalhinho cansa mas é legal. E  é claro que tem o teleférico. Obs: O parque é o lugar ideal para ler e pensar na vida.
Mas a outra maravilha de Caxambu não tem a ver com a água não: as pessoas que lá moram fazem a diferença. Elas se divertem com os amigos, com o cachorro da rua, na mesa de um bar, dentro da igreja e por ai vai. Mas ô  povin  bão de prosa sô! Quando for lá, pergunta se a pessoa me conhece, fale assim: você conhece o Rafael? filho da Rosinha que é irmão da Marcela da tec regis e da Michele, aquela que trabalhou no seu Mario que foi para Brasília, filho do Teixeira,  sobrinho do Kiki e que trabalhou no palace. Se a pessoa não me conhecer "larga a mão!" Porque ela não é de Caxambu !!









quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uai so!






O Brasil é um pais muito diversificado, lindo por natureza! Existem  sabores diferentes para cada Estado, por exemplo, o pato no tucupi do  Pará , a buchada de bode no Pernambuco, o acarajé na Bahia ,  o churrasco no Rio Grande do Sul, o feijão preto no Rio de Janeiro, a pizza em São Paulo.  Sem contar em Minas  Gerais, onde temos  leitoa a pururuca, feijão tropeiro, frango com quiabo, angu, torresmo. E os doces hein? São vários tipos de doces! Tem também o Pão de queijo e, é claro o Queijo minas que se come com tudo:  com goiabada, com bolo de fubá, arroz, com feijão, com ovo, queijo com queijo e por ai vai.
Nunca se sai da casa de um mineiro sem comer um “ bolin de fubá” ou um “queijin”com um “cafézin” feito na hora. E se você não aceitar, é desfeita.
 E o sotaque deste povo,uai ? Esse “tar” de uai é mais que uma expressão e um modo de viver! Tem também o Trem! Que trem que e esse? Você ainda não foi pegar o trem na loja? Você não foi no trem da menina? To com vontade de comer um trem! Pega esse trem ai no chão sô! Que trem bão!.
Ás vezes ( que ás vezes o que) nós sempre falamos  tudo junto: lidileite (litro de leite),mastumate (massa de tomate), dendapia (dentro da pia), kidicarne (kilo de carne), tradaporta (atras da porta), badacama (debaixo da cama), pincumel (pinga com mel), iscodidente (escova de dente), nossinhora (nossa senhora), pondions (ponto de onibus), denduforno (dentro do forno), doidimais (doido demais), ansdionti (antes de ontem), séssetembro (sete de setembro), sápassado (sabado passado), oiucheru ("olha o cheiro"),vidiperfume (vidro de perfume), oiproceve (olha pra voce ver), tissodai (tira isso dai), onquie (onde que é?), quainahora (quase na hora), turdia (outro dia), diahoje ( algumas horas atraz ) e o melhor de todos pronostamuinu (para onde nos estamos indo?) ... Aaah esse aí eu sempre falo!


Depois eu vou Falar da cachaça.





quarta-feira, 25 de maio de 2011

Echinata Lam.





Echinata Lam é o nome científico de uma árvore que os portugueses muito gostaram ,quando "descobriram" esta terra de Santa Cruz.  Desta árvore, o popular Pau Brasil,  se originou o nome do nosso grande e diversificado país.Porém,  para três vidas que em um determinado momento se cruzaram, Echinata Lam foi uma espécie que realmente estava em extinção. A amizade que cresceu como uma semente pequena e frágil precisando de cuidados, carinhos e risos Mas não só de carinhos e risos ela viveria. Ela necessitava de água, terra, luz e amor. E estes elementos fizeram parte desSas três vida. O primeiro foi a água: quanta sede ela tinha, quantos  projetos malucos foram por água abaixo, quanta tempestade em copo d'água. O segundo foi a terra e através dela fixamos nossas raízes; por muitas vezes em sua superfície haviam buracos e  um de nós lá dentro caia, mas isso não era problema não, sabe por que? Porque sempre um ajudava o outro a se reerguer e sair dali. E por ultimo, o elemento mais importante, o AMOR. Este foi o responsável pelo crescimento dessa semente e o que a fez ser uma árvore grande e bela!. Retomando à idéia de extinção, vale lembrar que nessa "árvore" ela se determina  em sentido restrito: essa nossa espécie de amizade, que cresceu como uma semente pequena e frágil precisando de cuidados, carinhos e risos, é única, só nossa, rara de se ver, impossível de ser copiada e até mesmo de se explicar. Porque na verdade, essa amizade não se extingue de maneira alguma! Pode haver defeitos incompreensíveis, atitudes infundadas, novos caminhos, mas nada ...repito NADA destrói tudo isso, muito pelo contrário, o tempo passa e esse carinho todo só se edifica, se multiplica! Echnata Lam ...para voce também! =)

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Nome. Αφροδίτη



O seu nascimento se deu quando Urano, pai dos titãs foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao mar. Dessa maneira,  o semêm de Urano caiu sobre o mar e formou as ondas Aphros e desse fenômeno nasceu  Afrodite, a Deusa da beleza, do amor e da procriação (identificada pelos romanos como Vênus).
Após destronar Cronos,  Zeus ficou ressentido pois tão grande era o poder de sedução de Afrodite que ele e os demais deuses se confrontavam  o tempo todo pelos encantos dela. Em contrapartida, Afrodite  desprezava a todos, como se nada fossem. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto.  Segundo os ensinamentos de Homero, Afrodite e Hefesto se amavam mas pela falta de atenção a mesma começou a traí –lo para se valorizar; Hefesto por sua vez  usou de  toda sua perícia para cobrí-la com as melhores jóias do mundo, dentre elas  um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi um ato muito sábio uma vez que, quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.
.